terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Fogão ou aparelho de som?

Engraçado como a evolução tecnológica das coisas do nosso dia a dia acelerou nos últimos tempos. As novidades aparecem aos montes todos os dias e o que era a última palavra em tecnologia, em pouco tempo fica obsoleto.

Por exemplo, as mídias de armazenamento de música. Eu nasci e fui criado com o bom e velho LP. LP pra quem não sabe significa Long Play. Eram discos de vinil com cerca de 35 cm de diâmetro onde eram literalmente prensadas as músicas. Nele cabiam até 20 músicas! 10 de um lado e 10 do outro. Isso mesmo! Você ouvia um lado do disco e depois tinha que virar pra ouvir o outro lado. Tinham também os compactos, discos um pouco maiores que um CD atual que normalmente lançavam uma música de determinado artista.

Para escutar um desses discos, você precisava de uma vitrola. Uma agulha era colocada sobre o disco que "lia" analogicamente, através do atrito, o som gravado na ranhura do disco enquanto ele rodava. Nada de laser ou bits.

Foi assim por décadas! O que meu pai conhecia, eu também conheci, um pouco diferente, mas com o mesmo princípio.

Hoje, nem os CDs, que vieram depois dos discos de vinil e que foram febre nos anos 90 são tão utilizados mais para esse fim. Temos os MP3 players e outros aparelhinhos para armazenar e reproduzir música.

Eu mesmo ando com um pen drive com mais de 1.000 músicas que eu plugo no som do carro.
Por isso que meu filho de 5 anos ao ver um aparelho de som 3 em 1, com toca-fitas, rádio e vitrola, cheio de botões na frente, me perguntou "pai, que fogão estranho esse hein?"

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